Consideráveis certezas

Querid@s, mui querid@s que leem este singelo blog... Boa noite. =)

Sendo bem objetiva, digo a tod@s que estamos de volta - o blog e a autora -, já pedindo sinceras desculpas pelo tempo sem palavras neste espaço. Sem maiores explicações - para não perder a objetividade, apenas por isso, garanto - sigo informando alguns pontos, tão presentes nesta altura da minha vida, dos quais andei não apenas me dando conta, mas também tendo uma considerável certeza:

1) O curso de Direito, à medida que caminha para o seu fim, torna-se a cada dia mais difícil - não por seu conteúdo, ou pela dificuldade das matérias, ou pela chatice dos assuntos, NÃO POR ISSO, mas pela forma como é tratado por tantos docentes, os quais, ao que me parece, insistem em tratar a Ciência Jurídica como ciência exata.

Amig@s, colegas de sala, colegas de curso, colegas de profissão, quem tiver argumentos para discordar, por favor, diga. Meu conhecimento sobre isso é empírico, apenas. Estou ansiosa por um debate nesse sentido.

Apesar de tudo, digo com muita alegria que a constatação que apresentei não mudou em absolutamente nada minha paixão pelo curso, pela área, pelo direito, afinal, não saiu de mim a ideia de que é possível, cotidianamente, fazer justiça.

2) Quanto menos se discute política, quanto menos se observa e se fiscaliza a atuação de cada representante político da sociedade, mais risco se corre. Não é tarefa fácil assumir a vida política, mas posso garantir que vale a pena - vale a pena fazer barulho quando se tem certeza de estar construindo espaços melhores.

A internet, assim como a TV, podem ser bons espaços para promover essa fiscalização - digo, para ver o que está rolando por aqui, por ali, entre nossos representantes. As pressões são feitas de várias formas - quanto mais pessoalmente, melhor, sem dúvida -, mas hoje, enquanto estamos trabalhando ou estudando, podemos, em poucos minutos, acompanhar decisões importantes para nós e para todos. Portanto, fiquemos atentos.

3) Estudar assuntos sobre a imprensa é, de verdade, imprescindível. Muito ou pouco, saber quem nos dá as informações às quais temos acesso várias vezes ao dia, diferenciar os interesses de quem produz essas informações, entender o papel que cada um de nós - refiro-me a quem, como eu, não é jornalista - é capaz de exercer diante das notícias que recebe, compreender que a luta dos bons profissionais do jornalismo (AQUELES QUE NÃO COMPÕEM O PIG!) é uma luta de toda uma sociedade - ou deveria ser... Tenho pensado, nos útimos dias principalmente, que essas coisas são necessárias.    



Enfim, querid@s, isso, para mim, faz muito sentido. E pra vocês?