"Deixar a sua luz brilhar e ser muito tranquilo" e, sempre, manter a "faca amolada", como sugerem Milton Nascimento e Ronaldo Bastos... Esse é um paradoxal estado de espírito que, há alguns anos, venho considerando não apenas meu, não apenas interessante, não apenas relevante, mas, e principalmente, necessário.
Brilhar, acontecer, deixar o amor crescer, refazer o pão de cada dia, renascer todo dia, deixar a luz brilhar... fazer tudo isso e, ainda, manter-se tranquilo... isso é um desafio, muito digno desafio, diante do qual penso mesmo que devemos estar com a faca amolada, aquela malícia que a gente aprende a ter quando o tempo passa, quando a gente vive mais um pouquinho daquilo que se chama vida, para que ninguém nos tire a tranquilidade, a atitude, a certeza das decisões, o amor.
Mesmo sem fé, compartilho com vocês uma música com a qual me identifico hoje. Deixo, aqui, os créditos do tio Fernando, pessoa que me mostrou a música pela primeira vez, em uma de suas tão maravilhosas apresentações de voz e violão no sítio do vovô Chico e da vovó Cleonice.
0 comentários:
Postar um comentário